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As necessidades de investigação e as barreiras à inovação que as pequenas PME de produtos alimentares tradicionais enfrentam
Fonte de Inovação na Panificação TRADEIT em Potsdam
As necessidades de investigação e as barreiras à inovação que as pequenas PME de produtos alimentares tradicionais enfrentam
by Brian McKenna
 

Após uma série de workshops de consulta em que as necessidades de investigação e as barreiras à inovação das PME de produtos alimentares tradicionais, foi muito evidente que a menos que uma PME tivesse encontrado um problema tecnológico muito específico, pouca atenção era dada às necessidades de investigação. De facto, embora a maioria desejasse expandir os seus negócios e participar na inovação de produtos, as barreiras podiam ser listadas do seguinte modo:

  • falta de tempo para a inovação adequada;
  • dificuldades de acesso ao financiamento para a inovação;
  • dimensão inadequada e o custo de novos equipamentos de processamento para a entrega de produtos inovadores;
  • problemas na criação de redes de distribuição adequadas;
  • problema de consciência da inovação

 

Rapidamente se tornou evidente que as necessidades eram tanto nas ciências humanas e organizacionais como nas ciências físicas e tecnológicas. De fato, a partir de outra Investigação e Inovação Estratégica, como por exemplo a Plataforma Tecnológica Europeia Food for Life, pode observar-se que o problema de consciência da inovação é um dos mais críticos. Muitas PMEs não têm os recursos científicos para aceder facilmente a novos desenvolvimentos tecnológicos e mesmo quando este não é o caso, estão muito sobrecarregadas com as questões de gestão do dia-a-dia nas suas empresas para dedicarem tempo suficiente à inovação. Isto confirma a afirmação anterior de que as barreiras humanas e organizacionais dominam a área.

 

Contudo existem muitas questões científicas que são motivo de preocupação para as PMEs à medida que elas embarcam na jornada da inovação. A segurança alimentar, com o seu próprio conjunto de barreiras regulamentares, tem de ser resolvida. Da mesma forma, as questões de sustentabilidade devem ser resolvidas se é para ser obtido um desenvolvimento rentável. Finalmente as questões do consumidor devem ser completamente compreendidas, especialmente, porque a inovação de produtos alimentares, tradicionalmente, tem apresentado uma baixa taxa de sucesso. As questões da linguagem tornam-se igualmente importantes neste contexto, já que, enquanto os resultados básicos, como as constantes mudanças nos hábitos alimentares por toda a Europa podem ser entendidos, a linguagem utilizada pelos nutricionistas, cientistas de consumidores e pelos gestores de PMEs não é necessariamente a mesma e um diálogo muito próximo entre os três é essencial para o sucesso.

 

Como o desenvolvimento da Inovação e Pesquisa Estratégica TRADEIT estará a avançar em fases durante os próximos 8 meses, as PMEs são convidadas a contribuírem através do envio para a nossa equipa, de pequenos pormenores de qualquer problema tecnológico específico que elas possam estar a ter e para o qual poderiam beneficiar da investigação, ou de qualquer barreira à inovação que elas possam sentir que estão enfrentar, não importando quão pequena possa ser. As sugestões podem ser enviadas para mckennabm@eircom.net ou para j.knol@effost.org
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