A TRADEIT está a desenvolver uma Agenda Estratégica de Investigação e Inovação para pequenas PME no setor de alimentos tradicionais e espera-se que isto vá influenciar tópicos associados a iniciativas de investigação e inovação com fundos públicos ao longo da próxima década. Contudo, para desenvolver esta "lista de desejos" de tópicos, temos de ajudar urgentemente todas as PME na nossa rede.

NECESSIDADES GERAIS
Já decorreu uma quantidade significativa de processos de consulta com as PME em workshops e eventos de brokerage e emergiram alguns inibidores gerais da inovação. As diversas barreiras à inovação que emergem são:

• falta de tempo para a inovação adequada
• dificuldades de acesso ao financiamento para a inovação
• dimensão inadequada e o custo de novos equipamentos de processamento para a entrega de produtos inovadores
• problemas na criação de redes de distribuição adequadas
• problema de consciência da inovação

Os problemas menos frequentes, todavia, reais que emergiram são:

• gestão do crescimento do negócio
• desenvolvimento de funcionários na empresafalta de colaboradores qualificados/pessoal técnico
• falta de experiência em marketing/internacionalização
• falta de capital/acesso ao investimento e conhecimento de novas oportunidades de financiamento
• falta de informação sobre o negócio e potenciais novos mercados
• dificuldades em lidar com regulamentações
• novos modelos de negócio e e-commerce
• falta de acesso a conhecimento externo/avançado (científico, tecnológico e de negócios)
• conhecimento de novas tecnologias e novos produtos
• controlo de custos de matérias-primas
• como assegurar prazos de validade prolongados
• como reduzir necessidades/custos de energia
• conhecimento de novos desenvolvimentos de embalagens, incluindo embalagens ativas e inteligentes
• problemas na rotulagem de alimentos decorrentes de nova legislação
• análise rápida para controlo processual e segurança alimentar
• sustentabilidade relacionada com gestão de resíduos, redução de desperdício alimentar, valorização de resíduos

NECESSIDADES SETORIAIS
Ao analisarmos setores individuais de alimentos, emergiram alguns tópicos adicionais:

Necessidade específicas dos laticínios

• testes rápidos no local
• acesso a instalações de processamento partilhadas
• novos modelos cooperativos
• ingredientes funcionais
• problemas na produção de Queijo de Leite Cru

Necessidades específicas da carne

• acesso a instalações de processamento
• gestão de inventário
• informação relacionada com Processos em Pequena Escala
• desenvolvimento de novos produtos

Necessidades específicas da panificação

• abastecimento de ingredientes
• gestão de alergénios
• diversificação da produção
• massa fermentada
• produtos sem glúten

O SEU CONTRIBUTO É NECESSÁRIO!
Sendo claro que o setor de alimentos tradicionais apresenta algumas barreiras muito significativas à inovação, listadas acima de uma forma genérica, tememos que uma listagem de uma natureza tão genérica mascare ou minimize a seriedade dos problemas. É urgente reunirmos exemplos reais dos problemas que as PME do setor de alimentos tradicionais estão a enfrentar.

Por favor, analise as listas genéricas e se experienciar algum problema em algum dos tópicos listados, a TRADEIT agradece a sua opinião. Por favor, responda enviando-nos um breve exemplo do problema. Asseguramos que todas as respostas serão utilizadas para ilustrar o problema sem menção ou identificação da sua empresa.

Por favor, envie um email para mim, Brian McKenna, para b.mckenna@ucd.ie com o seus exemplos. Cada resposta será validada e usada para assegurar o direcionamento dos futuros fundos para inovação e investigação no sentido certo.

Entre 26 – 27 de março de 2015, todos 114 operadores das empresas dos setores alimentares de produção de produtos de panificação, laticínios e carne, bem como investigadores, fornecedores de tecnologias e especialistas de toda a Europa encontraram-se em Colónia, na Anuga FoodTec, para a Conferência TRADEIT e o Evento de Brokerage para discutirem a sustentabilidade.

A conferência em 26 de março ofereceu um programa complexo, onde especialistas demonstraram as tendências futuras para desenvolvimento sustentável na produção alimentar e as mais recentes tendências no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis.

Isto foi complementado pela possibilidade das empresas do setor alimentar se poderem reunir em encontros bilaterais com especialistas e fornecedores de tecnologias para discutirem em que medida as tecnologias apresentadas podem ajudá-los a construir ou manter uma produção sustentável. No total, foram conduzidas 103 discussões bilaterais entre 99 participantes. Daqui resultou a oportunidade de desenvolvimento de parcerias com o potencial de causar mudanças significativas no seio destas empresas.

O feedback dos participantes tem sido muito bom, com algumas novas relações internacionais fortes a formarem-se. A oportunidade de tomar conhecimento que as empresas de alimentos por toda a Europa enfrentam os mesmos desafios e oportunidades foi particularmente valorizada. As equipas do projeto TRADEIT estão agora ansiosas por ajudar esses produtores de alimentos a beneficiarem das suas novas ideias e contactos.

O evento terminou no dia 27/03 com três visitas de demonstração setoriais pela ANUGA FoodTec nos stands de fornecedores selecionados de tecnologias que apresentaram soluções sustentáveis aos nossos visitantes da produção de produtos de panificação, laticínios e carne. Mais uma vez, formaram-se relações comerciais internacionais.

No dia 2 e 3 de fevereiro, a APRE – como parceiro e eixo italiano do Projeto TRADEIT  - organizou as primeiras duas sessões de uma série de rondas intensivas de atividades de formação previstas no âmbito das atividades do projeto. Os dois workshops tinham como alvo as PME envolvidas na produção de alimentos tradicionais. O primeiro curso dedicou-se se à temática Segurança alimentar e gestão da qualidade para o sector de alimentos tradicionais de pequena escala, enquanto o segundo se ocupou da temática Rotulagem e comercialização de alimentos para indicações geográficas e especialidades tradicionais.

Os workshops foram concebidos com base nas necessidades dos pequenos produtores de alimentos tradicionais italianos tendo considerado, notavelmente, as barreiras enfrentadas pelo setor nas área-chave, como a segurança e qualidade alimentar; o desenvolvimento de produtos; a inovação e as tecnologias inteligentes; e a rotulagem, comercialização e embalagem de alimentos.

O módulo sobre Segurança alimentar e gestão da qualidade para o sector de alimentos tradicionais de pequena escala foi orientado por três investigadores da ENEA – UNIDADE UTAGRI (Agência Nacional Italiana para Novas Tecnologias, Energia e Desenvolvimento Económico Sustentável – Unidade Agroalimentar) e, nomeadamente, por Ombretta Presenti, Valentina Tolaini e Antonella Del Fiore; o módulo sobre Rotulagem e comercialização de alimentos para indicações geográficas e especialidades tradicionais foi orientado por Gabriella Lo Feudo, uma investigadora do Conselho de Investigação Agrícola (CRA).

Aproximadamente 60 participantes de PME de diferentes setores, Câmara de Comércio e associações sempre ligadas ao setor dos alimentos tradicionais, participaram nos eventos. O feedback recebido por parte das empresas foi positivo, tanto em relação ao conteúdo como em relação ao apoio prestado, e em particular as oportunidades que foram apresentadas quanto às possibilidades de trabalharem em rede.

Atividades Satélite
Para além destes dois dias de formação, o eixo italiano organizou também duas atividades satélite.No primeiro dia, foi assinado um memorando de entendimento entre os coordenadores do projeto TRADEIT e do projeto Sinergia – respetivamente a Sra. Helena McMahon e o Sr. Nicola Colonna – com base numa série de áreas de intervenção comuns identificadas.

O projeto SINERGIA, cofinanciado pelo programa MED, é um programa transnacional de cooperação territorial europeia, com o objetivo de fomentar a transferência de tecnologias no setor energético para PME do setor agroalimentar a operar na zona mediterrânica (consultar a brochura SINERGIA).

Durante o segundo dia de formação, a equipa TRADEIT visitou duas PME de produção de alimentos tradicionais membros da sub-rede italiana do TRADEIT, La Dolce Roma (um padaria) e Riti Formaggio (uma empresa de queijos) nos subúrbios de Roma.

Paddy Barry, da Barry's Bakery na Irlanda, participou no Evento de Brokerage sobre Sustentabilidade do TRADEIT, que decorreu como sessão paralela na Anuga FoodTex em Colónia.  Para Paddy Barry o evento foi muito útil para o estabelecimento de conversações iniciadas e encontros com fornecedores de tecnologias. "No geral, foi uma ótima experiência para mim, tendo obtido novas informações técnicas, ganho contactos de negócios e amigos".

A Barry's Bakery foi fundada em 1925, em Tralee Co Kerry. Esta empresa familiar fornece diariamente pão e produtos de confeitaria a comunidades e supermercados locais e regionais.  O clássico pão fatiado da Barry's, há muito reconhecido, goza de especial fama. A Barry's luta por honrar receitas tradicionais e saudáveis, aperfeiçoadas ao longo de gerações, e responder, simultaneamente, a exigências, gostos e preocupações com a saúde em constante mudança, para desenvolver produtos novos e inovadores e variedades dos produtos. Neste sentido, esta sustentabilidade é um assunto-chave para a padaria, tanto de um ponto de vista económico como ambiental e uma motivação para participar no Evento de Brokerage sobre Sustentabilidade.

Em discussões pós-evento, o Paddy informou que as apresentações foram de "enorme interesse e benefício". Apontou as visitas de demonstração setoriais no 2.º dia do Evento de Brokerage como tendo sido "a melhor parte, ver as tecnologias em ação explicou realmente como estes sistemas poderiam ser aplicados na padaria".

Contudo, o Paddy foi muito claro quanto aos desafios associados à atualização tecnológica para padarias artesanais, como a Barry’s Bakery, nomeadamente "os custos de implementação poderão ser proibitivos em alguns casos". Para além disso, a "regulamentação representa uma barreira adicional à integração de novas tecnologias, uma vez que novos sistemas poderão potencialmente acrescentar custos adicionais ao negócio", para além das despesas de capital.

Sobre a feira de comércio disse: "AnugaFood Tech foi uma fantástica oportunidade para as PME participantes oferecendo uma oportunidade de ver sistemas de processamento de alimentos de ponta em operação". Apesar da maioria dos sistemas na demonstração estarem para além da escala de operações na Barry’s Bakery, o Paddy fez a descoberta inesperada de que os expositores tinham portefólios de tecnologias para os produtores de alimentos de PME de menor escala que não estavam presentes na demonstração. De facto, muitas das empresas irão desenvolver equipamento de produção de menor escala à medida; porém, os custos são sempre um problema.

Foi apresentada, partilhada e discutida uma grande quantidade de informações ao longo dos 2 dias do Evento sobre Sustentabilidade. Igualmente benéficos e, de facto, mais rapidamente acionáveis são os novos contactos feitos e a informação partilhada em conversação através dos encontros de brokerage B2MAtch e oportunidades de trabalho em rede integradas na agenda de 2 dias.  O TRADEIT continuará a colaborar com a Barry’s Bakery.

Mais de cem anos de operações bem-sucedidas falam pela competência profissional da Martinez De Somalo, uma empresa de frios e presunto em La Rioja. Foi fundada em 1901 por José Martínez Campo num pequeno estabelecimento onde se vendiam produtos de carne de porco. Atualmente, é uma indústria sólida com instalações modernas (2 fábricas de produção) e o emblema do chorizo (chouriço) de La Rioja. Ambas instalações estão colocalizadas (Baños de Río Tobía, La Rioja) e são geridas pela mesma família (atualmente na quarta geração) sem perder nenhum dos seus conhecimentos tradicionais.

Hoje, a família Martínez Somalo, em conjunto com especialistas da indústria, procura acrescentar inovação aos seus produtos, sem renunciar à característica artesanal, porém, adaptando-os aos gostos dos seus novos consumidores. Com base nesta ambição, lançaram uma nova variedade de chorizo barbacoa de sabores (chouriço com sabor a churrasco) desenvolvido em colaboração com o Centro Tecnológico Empresarial Agroalimentario CTIC-CITA. Estas novas tecnologias desenvolvidas são a inovação da indústria agrícola e de alimentos tradicionais e foram criadas de acordo com a filosofia TRADEIT. Entrevistamos Elena Martínez, a CEO da empresa.

Gerir uma empresa familiar há mais de cem anos é um feito considerável. Quais as principais mudanças que ocorreram ao longo deste períodos?
A empresa tem tido uma evolução orientada para o mercado e para a sociedade. Certificámos os nossos produtos e processos para oferecer melhor qualidade e providenciar segurança alimentar em toda a cadeia de produção. Num contexto familiar, as principais razões para o sucesso são o equilíbrio e a generosidade das pessoas que geriram a empresa e uma sucessão familiar exemplar da terceira geração (o meu pai, Lino Martínez, é verdadeiramente responsável pelo que a empresa é hoje) para a quarta, os seus filhos, incluindo-me a mim. Tudo isto foi realizado através do reforço da gestão da empresa com profissionais não pertencentes à família.

Apesar da cura de presunto ocupar a maior parte da produção, podemos falar de um produto que a Martínez Somalo ajudou a associar intimamente a Baños de Río Tobía. Refiro-me ao chorizo de La Rioja. O que é tão especial neste tipo de frio que até goza da sua própria indicação geográfica?
É um produto de referência na gastronomia espanhola. O chorizo em forma de colar é elaborado conforme o era nas suas origens, feito de carne e ingredientes selecionados, seguindo um processo cuidadoso. É genuíno e não foi pervertido pelo preço.

A gastronomia de La Rioja seria compreendida sem o chorizo?
Seria difícil, uma vez que é um ingrediente que pode ser encontrado na maioria dos seus pratos tradicionais, como batatas, feijão, guisados, etc. E claro, é algo que pode ser comido em qualquer altura. Deverá ser salientado que chegou à Inglaterra há vários anos, mas ganhou apenas recentemente grande significado. Chorizo, simplesmente como se diz, sem tradução, é usado como um ingrediente adicional para diferentes pratos de peixe e saladas, novas utilizações que nunca haviam sido consideradas até agora. Por isso, temos de encorajar todos os clientes a prová-lo.

Todos os frios e presuntos da empresa seguem um processo tradicional. Porque é tão importante manter-se fiel à tradição?
Na maioria dos nossos produtos, seguimos o processo de produção tradicional, evidentemente com a ajuda das mais recentes tecnologias. Isto poderá parecer inconsistente, mas não é. Se utilizarmos a matéria-prima adequada e respeitarmos o processo dando-lhe o tempo necessário e realizando-o de forma correta, podemos obter um produto feito de forma tradicional, com o mesmo sabor natural e delicioso. E é isto que o cliente procura. Tanto os que o conhecem, como os que o provam pela primeira vez querem que o sabor "tradicional" seja delicioso e nós queremos que o apreciem. Quando se trata dos nossos produtos, tradição significa respeitar a qualidade da matéria-prima e seguir um processo de produção cuidadoso.

A esse respeito, trouxemos de volta um produto bem-sucedido, jamón pimentonado (presunto curado com sabor a pimento), com um processo que foi usado pelos nossos bisavós há mais de cem anos.

E, simultaneamente, está a tentar acrescentar novos ingredientes e formatos, como o chorizo barbacoa de sabores. Pode-nos falar desta nova linha de produtos?
Consumidores gostam de produtos tradicionais, mas também querem ser surpreendidos. O barbacoa sabores (sabores a churrasco) inclui cinco produtos. Cada um deles é um pedaço de chorizo fresco, ideal para o grelhador, a frigideira ou o micro-ondas. Este produto pode transformar-se numa degustação de sabores, algo para apreciar, para surpreender o consumidor. Os sabores são chorizo fresco com caril, ervas aromáticas (Mediterrânico), tex-mex (Grill Arizona), MUITO picante (Inferno) e com vinho (nem poderia ser diferente, sendo de La Rioja). A imagem que demos ao produto é chamativa e não o deixará indiferente.

Como fez para não adulterar o conceito clássico do chorizo?
Chorizo tem muito "power", muito sabor. O mesmo aplica-se aos ingredientes usados para o fazer. Mas, apesar de poderem ser apreciados no produto dando-lhe novos sabores, não o transformam; complementam-no.

A obtenção destes tipos de produtos só é possível graças à pesquisa e a novas tecnologias. Pode descrever a sua experiência de colaboração com o Centro Tecnológico Empresarial Alimentario CTIC-CITA?
O CTIC-CITA tem excelentes profissionais, próximos da empresa a todos os níveis. Não só são especialistas na parte técnica; como também compreendem os problemas da indústria, os problemas com o consumidor, a dimensão económica da empresa e a sua dimensão quando se trata de fazer um projeto. Isto é muito importante, porque se integram na empresa como se fossem um departamento de I&D&I em si.

Como avalia a inovação no seio de uma indústria que se preocupa tanto com o conhecimento popular, como, por exemplo, o setor de alimentos tradicionais?
Têm e devem conviver. A tradição pode crescer e tem de haver uma evolução, sempre foi assim. Os consumidores querem um produto tradicional, mas existem alguns elementos que adulteram a ideia de um tal produto e esses são os que podem coexistir.

Por conseguinte, tais projetos de conhecimento e transferência de tecnologias, como o TRADEIT, podem ser uma grande ajuda. Qual o papel da Martínez Somalo neste projeto?
Gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer à CLUSTER FOOD +i por oferecer esta fantástica oportunidade de nos ajudar a ser parte deste projeto. Sem dúvida que projetos, como o Tradeit, são muito interessantes uma vez que reúnem diversos fatores, de forma a partilharmos o nosso conhecimento, as nossas preocupações e ideias, etc. sobre a indústria e as empresas. Contribuem até para a reunião de pessoas de outros setores. Tudo isto favorece o crescimento profissional dos participantes, que não teria sido possível de outra forma.

Que benefícios podem ser obtidos do Projeto TRADEIT?
Sem pôr de parte matérias de financiamento, que são indubitavelmente importantes, no Tradeit podemos encontrar fóruns de discussões apropriados, relacionados com aspetos importantes da empresa que são esquecidos na tarefas quotidianas. Existe uma possibilidade de familiarização com novas empresas de outras regiões no país ou de outros países, tornando possível a partilha de conhecimentos com estas. Uma vez que as empresas pertencem a outros países, culturas e têm diferentes hábitos de consumo, será uma experiência inspirante e enriquecedora para todos os participantes. E, naturalmente, se a possibilidade surgir, podemos ajudar-nos uns aos outros e colaborar.

Como prevê uma empresa com cem anos o futuro? Quais os seus principais desafios e necessidades?
A família Martínez Somalo é otimista por natureza. Delineámos o caminho e estamos a segui-lo, celebrando de cada vez que ultrapassamos os desafios do mercado. Temos sempre de olhar para a frente e para os nossos lados, continuar a aprender ou até mudar o nosso rumo num determinado momento. Tudo se move muito rapidamente, é uma mudança de era e temos de continuar a adaptar-nos aos novos paradigmas.

O nosso desafio é o crescimento sustentável, sem nos esquecermos dos valores que delineámos enquanto empresa e família, que estão reunidos na política empresarial. Investimentos em inovação e melhoria tecnológica são duas das nossas principais necessidades e podemos trabalhar nesse sentido.